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Última atualização 29 de setembro de 2014

Luz Viva: Os Segredos Deslumbrantes da Bioluminescência

Bioluminescência Natural Peixe-Lanterna

O Brilho da Vida: Como e Por Que Alguns Seres Produzem Luz?

A Bioluminescência é a emissão de luz por um organismo vivo. Essa luz não é uma luz refletida, mas uma luz produzida. Milhares de espécies animais emitem luz (bactérias, fungos, algas, insetos, moluscos, crustáceos) e, especialmente, peixes das grandes profundezas que vivem nos abismos.

Nos Abismos, a bioluminescência é comum, pois 95% dos indivíduos, coletados a 4.000 metros de profundidade, são luminosos. A bioluminescência faz parte integrante dos meios de sobrevivência dessas espécies. Esses animais desencadeiam reações químicas durante as quais a energia é convertida em energia luminosa.

A bioluminescência produz uma luz fria, menos de 20% da luz gera calor (muito pouca perda na conversão de energia). A bioluminescência é produzida graças à oxidação de uma molécula (Luciferina) na presença de uma enzima catalisadora Luciferase.

A bioluminescência difere de acordo com os animais. É principalmente no mundo marinho que se encontra uma grande variedade de animais luminosos. Em particular, nos abismos, onde a luz do sol não chega (pelo menos 80% das espécies são bioluminescentes).

Uma Arma, um Chamariz, uma Obra-Prima da Evolução

Lulas ou lulas dos abismos

Os segredos da bioluminescência natural

As condições muito particulares que reinam nas grandes profundezas favoreceram o desenvolvimento de uma fauna totalmente diferente daquela encontrada na superfície. Além de 100 metros, em águas frias e escuras, as plantas desaparecem. A vida nas grandes profundezas é exclusivamente animal.

A bioluminescência é uma ferramenta multifuncional, esculpida pela evolução para responder aos desafios da vida na escuridão. A escuridão dos abismos explica o grande número de espécies cegas ou, ao contrário, espécies com olhos muito grandes, hipertrofiados e muitas vezes globulosos, permitindo captar o mínimo fluxo de luz. Os fenômenos de bioluminescência estão particularmente desenvolvidos em peixes e cefalópodes de profundidade. Alguns possuem órgãos capazes de emitir luz, os fotóforos. Os peixes carregam iscas, nos flancos, na cabeça ou na extremidade de apêndices que servem de lâmpadas.

A bioluminescência desempenha diversos papéis essenciais na sobrevivência, reprodução e interações ecológicas de muitos organismos.

A Bioluminescência Humana: Uma Luz Ínfima

Ao contrário dos vaga-lumes ou das criaturas dos abismos, os humanos não têm bioluminescência visível a olho nu, mas nosso corpo emite uma luz ultra fraca, relacionada a reações bioquímicas.

Os humanos emitem luz (luz infravermelha) 1000 vezes mais fraca que a sensibilidade do olho nu, com um pico em torno das 16-17h (relacionado ao metabolismo). Algumas áreas (como o rosto) emitem mais luz, provavelmente devido a uma atividade metabólica aumentada.

Compreender essa luz poderia ajudar a estudar o metabolismo celular. Uma emissão luminosa anormal poderia sinalizar um estresse oxidativo aumentado, talvez relacionado ao câncer, diabetes ou simplesmente ao envelhecimento.

Bioluminescência: Criaturas que Brilham na Noite

lulas dos abismos
animais luminescentes das profundezas
transparência dos anfípodes ou crustáceos
água-viva dos abismos
organismos dos abismos com olhos enormes
vaga-lume, lampírido
Gonyaulax Dinoflagelados luminescentes
Clitocybe cogumelos luminosos

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