As galáxias distantes são testemunhas diretas do universo primordial. Sua observação permite reconstruir a formação das primeiras estruturas e a evolução cósmica ao longo de bilhões de anos.
O estudo das galáxias distantes baseia-se em instrumentos sensíveis a diferentes comprimentos de onda, desde a luz visível até o infravermelho. Telescópios espaciais como o Telescópio Espacial Hubble (1990–presente) e o Telescópio Espacial James Webb (2021–presente) fornecem imagens profundas do céu.
Entre os métodos-chave, utiliza-se a espectroscopia para determinar o redshift das galáxias, e a fotometria multibanda para estimar sua massa, idade e atividade de formação estelar.
As galáxias com alto redshift (>6) são vistas como eram menos de um bilhão de anos após o Big Bang. Seu estudo ajuda a compreender:
N.B.:
O redshift z corresponde a uma medida do desvio espectral e permite estimar a distância cosmológica segundo a fórmula \( d \approx \frac{c}{H_0} \times z \) para valores baixos de z, onde c é a velocidade da luz e \(H_0\) é a constante de Hubble.
| Tipo de Galáxia | Redshift z | Idade Aparente (Gyr) | Comentário |
|---|---|---|---|
| Galáxias Espirais Locais | 0-0,01 | 13,8 | Estrutura estável, formação estelar moderada |
| Galáxias Distantes | 6-10 | 0,5-1 | Alta taxa de formação estelar, morfologias irregulares |
| Galáxias Ultra-Distantes | >10 | <0,5 | Primeiras gerações de estrelas, possível contribuição para a reionização |