Imagem: Os sete instrumentos científicos da espaçonave Messenger durante a missão orbital de mais de quatro anos mapearam a topografia do hemisfério norte de Mercúrio em grande detalhe. A visualização mostra um mapa de relevo colorido. As regiões inferiores são mostradas em roxo e as regiões superiores são mostradas em vermelho. A diferença de altitude entre as regiões mais baixas e mais altas mostradas aqui é de cerca de 10 quilômetros! Crédito: Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins/Instituição Carnegie de Washington.
Houve apenas três sondas espaciais que foram enviadas para o planeta Mercúrio:
• A sonda americana Mariner 10, lançada em novembro de 1973, fez três sobrevôos em Mercúrio em março de 1974, setembro de 1974 e março de 1975. Ele mapeou cerca de 45% da superfície de Mercúrio e forneceu dados importantes sobre a composição de sua atmosfera, estrutura geológica, magnetosfera e campo magnético.
• A missão Messenger, lançada em 2004 também pela NASA. Foi a primeira missão a entrar na órbita de Mercúrio, em 2011. A Messenger mapeou toda a superfície do planeta, fez medições da composição de seu solo, atmosfera, campo magnético e estrutura interna, bem como da atividade vulcânica passada.
• A sonda europeu-japonesa BepiColombo, lançada em outubro de 2018, está atualmente a caminho de Mercúrio. Os dois orbitadores que compõem a missão estão programados para orbitar Mercúrio em dezembro de 2025. É composto por dois módulos principais: um orbitador MPO (ESA) e um módulo de transferência MMO (JAXA). O terceiro módulo, o Mercury Transfer Module (MTM), cujo contratante principal é a Agência Espacial Europeia, suporta a propulsão dos módulos MPO e MMO para a órbita de Mercúrio. O BepiColombo deve ajudar a entender melhor a composição de Mercúrio, sua formação e evolução, bem como sua exosfera (a camada mais externa da atmosfera de um corpo celeste).
