Gigantes da Via Láctea: Top das Estrelas Mais Massivas, Maiores e Mais Luminosas
As Estrelas Mais Massivas
As estrelas mais massivas são colossos instáveis, nascidos em berçários estelares muito ricos em gás. Sua massa, medida em massas solares (M☉), frequentemente excede 100 vezes a do Sol. Elas perdem muita massa através de intensos ventos estelares. Essas estrelas são do tipo espectral O ou Wolf-Rayet (WR) e vivem por muito pouco tempo, apenas alguns milhões de anos, devido ao seu consumo frenético de combustível nuclear. Seu fim é frequentemente explosivo, na forma de Hipernova ou Collapsar, dando origem a buracos negros estelares.
Essas estrelas desempenham um papel crucial na evolução das galáxias e no enriquecimento do meio interestelar com elementos pesados. Elas produzem elementos pesados (carbono, oxigênio, até ferro) por fusão e os dispersam no espaço através de sua explosão.
1. R136a1 – ~215 M☉ – 163.000 al (Grande Nuvem de Magalhães) – Constelação de Dorado
2. WR 102ka (Peony Nebula Star) – ~175 M☉ – 26.000 al – Constelação de Sagitário
3. BAT99-98 – ~150 M☉ – 163.000 al (Grande Nuvem de Magalhães) – Constelação de Dorado
4. R136c – ~140 M☉ – 163.000 al (Grande Nuvem de Magalhães) – Constelação de Dorado
5. LBV 1806-20 – ~130 M☉ – 29.000 al – Constelação de Sagitário
6. R136a2 – ~130 M☉ – 163.000 al (Grande Nuvem de Magalhães) – Constelação de Dorado
7. NGC 3603-A1 – ~120 M☉ – 20.000 al – Constelação de Carina
8. HD 93129A – ~110 M☉ – 7.500 al – Constelação de Carina
9. WR 25 – ~100 M☉ – 7.500 al – Constelação de Carina
10. Eta Carinae – ~100 M☉ – 7.500 al – Constelação de Carina
11. WR 20a – ~83 M☉ (cada componente) – 20.000 al – Constelação de Carina
12. VFTS 682 – ~82 M☉ – 163.000 al – Constelação de Dorado
Nota: As estrelas localizadas a ~163.000 anos-luz fazem parte da Grande Nuvem de Magalhães (galáxia satélite da Via Láctea) que se encontra na Constelação de Dorado.
As Estrelas Maiores
Essas estrelas são definidas por seu raio colossal, medido em raios solares (R☉). Elas são frequentemente Supergigantes Vermelhas ou Hipergigantes, com atmosferas tão diluídas que sua borda se torna difusa. Se uma dessas estrelas substituísse nosso Sol, sua superfície englobaria pelo menos a órbita de Júpiter.
As maiores estrelas terminam em supernova (ou hipernova), deixando para trás um buraco negro ou uma estrela de nêutrons. Algumas podem até produzir rajadas de raios gama durante seu colapso. Essas estrelas são monstros cósmicos, mas efêmeros, que desempenham um papel fundamental no enriquecimento do Universo com elementos pesados antes de seu desaparecimento espetacular.
1. UY Scuti – ~1700 R☉ – 9.500 al – Escudo de Sobieski
2. RW Cephei – ~1650 R☉ – 11.500 al – Cefeu
3. NML Cygni – ~1640 R☉ – 5.300 al – Cisne
4. V354 Cephei – ~1520 R☉ – 9.000 al – Cefeu
5. WOH G64 – ~1540 R☉ – 163.000 al (Grande Nuvem de Magalhães) – Mensa (Nuvem de Magalhães)
6. VY Canis Majoris – ~1420 R☉ – 3.800 al – Cão Maior
11. V838 Monocerotis – até ~1570 R☉ – 20.000 al – Unicórnio
12. Betelgeuse – ~887 R☉ – 642 al – Órion
As Estrelas Mais Luminosas
A luminosidade de uma estrela, medida em luminosidade solar (L☉), depende de sua temperatura e tamanho de acordo com a lei de Stefan-Boltzmann. Algumas estrelas emitem vários milhões de vezes a luminosidade solar, dominadas por estrelas do tipo O e variáveis luminosas azuis (LBV). Elas representam uma fração mínima das estrelas (ex.: apenas 0,0001% das estrelas são do tipo O).
1. R136a1 – ~8.700.000 L☉ – 163.000 al (Grande Nuvem de Magalhães) – Constelação: Dorado
2. Eta Carinae – ~5.000.000 L☉ – 7.500 al – Constelação: Carina