O Hélio (símbolo He, número atômico 2) é o segundo elemento químico da tabela periódica. Ele é formado principalmente nos primeiros minutos após o Big Bang (nucleossíntese primordial) e secundariamente nas estrelas. Inerte e leve, ele desempenha um papel central na evolução estelar e nas tecnologias criogênicas.
Contribuição do hélio aos processos vitais
O hélio é um gás nobre quimicamente inerte em condições biológicas normais. Não participa de nenhum processo bioquímico vital e não se liga a moléculas biológicas. No entanto, seu uso médico (por exemplo, em misturas respiratórias como hélio-oxigênio ou heliox) pode facilitar a respiração em pacientes com distúrbios obstrutivos, devido à sua baixa densidade que reduz o esforço respiratório. Conseqüência de um déficit: Nenhuma, pois o hélio não é um elemento essencial para o metabolismo celular ou para as funções biológicas fundamentais.
História da Descoberta
1868: Descoberta Espectroscópica Durante um eclipse solar, os astrônomos Pierre Janssen e Joseph Norman Lockyer detectam uma linha amarela desconhecida no espectro do Sol, que atribuem a um novo elemento: o hélio, do grego helios (sol).
1895: Isolamento na Terra Sir William Ramsay isola o hélio a partir do mineral cleveíta. Ele confirma que este elemento gasoso é idêntico ao observado no Sol.
Estrutura Atômica
Constituição: Dois prótons, dois nêutrons (para o isótopo estável ⁴He) e dois elétrons. Isótopos:
⁴He: isótopo estável mais abundante (≈99.9999% natural).
³He: isótopo raro, estável, utilizado em criogênica e detecção neutrônica.
⁵He e mais: isótopos radioativos, com vida muito curta, observados em física nuclear experimental.