Imagem: Neste tabuleiro de xadrez, os quadrados A e B têm exatamente a mesma cor.
Essa incrível ilusão pode ser conferida clicando na imagem. Essa ilusão da mesma cor ilustra bem o estágio cognitivo. A partir de uma imagem precisa da realidade, nosso cérebro nos fornece um resultado coerente, correspondente ao nosso conhecimento. Ele interpreta as cores, formas e movimentos dos objetos e depois modifica ou completa os elementos que faltam, se necessário, para dar uma certa coerência às coisas. Em outras palavras, ele quer ver o mundo sensível como um mundo inteligível como ele o concebe, como o compreendeu, como lhe foi ensinado. Desde o nascimento, ver é conhecimento e nosso cérebro é cego até aprender a ver.
Crédito: Edward H. Adelson Professor de Ciências da Visão
Quando olhamos para algo, sentimos como se estivéssemos vendo diretamente com nossos olhos. Mas, na realidade, o que vemos é resultado de um complexo processo que ocorre em nosso cérebro.
Tudo começa quando a luz entra em nossos olhos. Essa luz passa pela córnea e pela íris, depois chega à retina, que fica no fundo do olho. A retina contém células chamadas fotorreceptores, que convertem a luz em sinais elétricos.
Esses sinais elétricos são então enviados ao longo dos nervos ópticos para o cérebro. O cérebro processa esses sinais e os transforma em imagens que podemos ver. Na verdade, o que vemos não está realmente em nossos olhos, mas em nosso cérebro.
O cérebro também usa informações de outras partes do corpo, como nossas orelhas e nariz, para nos ajudar a entender o que vemos. Por exemplo, se vemos uma maçã vermelha, nosso cérebro sabe que provavelmente é doce e suculenta, graças às informações de nosso nariz e boca.
Resumindo, não vemos diretamente com nossos olhos, mas com nosso cérebro, que processa os sinais elétricos enviados pelos fotorreceptores em nossos olhos para criar as imagens que podemos ver.