A faixa central da Via Láctea está conectada à estrela Antares por uma faixa de poeira chamada "o Rio Negro". O Rio Negro é uma nuvem cósmica que conecta a Nebulosa do Cachimbo a uma região colorida perto da brilhante estrela Antares na constelação do Escorpião. A opacidade do Rio Negro se deve à absorção da luz estelar de fundo pela poeira cósmica. A Nebulosa do Cachimbo também é uma nebulosa escura na constelação de Serpentarius. Esta nuvem de gás e poeira se estende por um enorme território no céu e pertence a um complexo ainda maior apelidado de Nebulosa do Cavalo Negro. Apesar de sua escuridão, os observadores podem facilmente identificar a Nebulosa do Cachimbo a olho nu nas sombras das luzes da cidade. Está localizado a cerca de um terço do caminho entre a Nebulosa da Lagoa e a estrela Antares. Ao olhar para a Nebulosa do Cachimbo, duas características distintas se destacam. Um representa o caule e o outro o bojo do cachimbo. A nebulosa opaca desenhada pela fumaça do cachimbo é uma nuvem que absorve a luz das estrelas de fundo da Via Láctea. O pioneiro da astrofotografia Edward Emerson Barnard catalogou uma série de nebulosas escuras, Barnard 59, 65, 66, 67 (a haste do tubo) também conhecida como LDN 1773 e Barnard 78 (a lareira do tubo) também conhecida como LDN 42. |